sábado, 31 de dezembro de 2016

página 366.

feliz ano novo <3
Buenas!
Ao que parece chegámos ao último dia do ano, last day of 2016. Este é um ano que não será certamente relembrado por boas razões. Ora vejam, deram-se vários ataques terroristas, ocorreu o Brexit, levou-se dezenas de celebridades e figuras importantes da música como o Bowie e Prince, a tragédia do Chapecoense, a eleição de Trump para presidente dos estados unidos, o horrível sismo em Itália, entre outros acontecimentos nada agradáveis. 
Para mim 2016, também não foi um ano tão bom: logo no primeiro mês acabei com o meu ex-namorado (que não era lá grande peça, deixem-me que vos diga...), tive um enorme problema com uma amiga minha, ttive um estúpida apaixoneta não correspondida por um rapaz, um membro da minha família partiu, estive deprimida durante uns tempos, mas... este ano chegou a valer a pena, porque nos últimos meses conheci uma das pessoas mais importantes para mim neste momento, o meu namorado. A pessoa que me faz querer acordar todos os dias só para o ver. A pessoa que me curou de todas as porcarias que me assombravam. A primeira pessoa em que eu penso quando acordo e quando me vou deitar. A primeira pessoa que me mostrou o que é de facto amar alguém. Ele meio que foi o arco-íris depois da chuva (sim, eu estou a ser super lamechas). Sabe tão bem estar apaixonada e esse sentimento ser recíproco, nunca experienciei algo assim.
Por falar em namorados, é com o meu que vou passar a passagem deste ano, assim como com dois amigos. O começo de um novo ano com o precioso indíviduo que fez valer o seu fim.
Até para o ano,
                              Sofia

P.S: Feliz ano novo para vocês :)

domingo, 30 de outubro de 2016

stress.

fuck school

Hoje foi mais um dia em que não me senti bem, para variar. 
Quando é que me vou sentir bem? Quando é que vou sentir segura de mim mesma sem me apetecer chorar todos os dias? Chorar porque não vejo progressos na cura dos meus problemas emocionais, porque vejo que a escola não está a correr assim tão bem devido ao meu stress e cansaço mental, porque me sinto extremamente insegura do meu corpo, porque não sou a melhor nada, porque a minha média de 17 vai baixar para uma média de 15, porque estou a ver que tudo vai correr mal. Quando? 
Eu mal posso esperar para um dia me deitar na minha cama, depois de um longo dia, e pensar para mim mesma "Acabou-se o stress, acabou-se tudo" e posso ir dormir sossegada, sem  fazer replay na minha cabeça da matéria, sem ter um sono leve cheio de pesadelos relacionados com a escola, sem ter de ficar a estudar com medo de ter má nota até tarde, e depois, fechar os olhos e dormir umas boas 10 horas de sono. Porque desde o verão de 2015 que não durmo 10 horas e com isto não estou a exagerar. 
Mas porquê este texto tão dramático e melancólico? Bem, vou explicar tudo. 
Tive educação física e eu, para falar a verdade, não gosto de educação física. Não sou boa a nada, sou um zero à esquerda. Não sei fazer o pino, não sei fazer a roda, apenas sei jogar badminton e de resto, pouco sei. E essas aulas, principalmente quando é ginástica, como hoje, deixam-me extremamente deprimidas, porque eu olho para toda a gente a fazer corretamente, a rirem-se, a brincarem, e mesmo quando alguém não sabe fazer alguma coisa , eles tentam e fazem bem logo à primeira, ou sai mal, mas riem-se à mesma. 
Eu não sou assim, eu tenho a insegurança a gritar-me aos ouvidos. Sou insegura com qualquer coisinha, porque crio medos irracionais na minha cabeça, porque sinto que sou a pessoa mais aborrecida à face da terra, porque não gosto da minha cara ou do meu corpo, porque estou farta de ter tanto stress ao ponto de chorar, porque eu sou super sensível, porque eu sou invísivel, porque por mais que eu me esforçe nunca vou ser a melhor em nada, e vou ser uma simples plain jane. Porque é isso que está reservado para mim e  já reparei que nada que eu faça vai mudar.
 E isto tudo por causa de uma aula de educação física. Dramática, não?  Não admiro que depois me digam: "Sofia, só crias problemas." 
Até já,
                      Sofia

domingo, 23 de outubro de 2016

insegurança.

...
"Sofia, estás bem?"
"Sim."
"De certeza? Não se passa nada?"
"Não, estou bem."
E abanei a cabeça umas cinco vezes enquanto tentava meter a cara mais convincente que eu conseguia.
Mas, simplesmente não sabia mentir.

Eu não estou bem. 
E não vou conseguir estar bem. 
Acontece que me estou a apaixonar e vocês, espantados, perguntam: "E é por isso que te sentes mal? Estar apaixonado é tão bom!" Eu sei que é. No entanto, no meio das borboletas, dos sorrisos, das trocas de olhares, beijos e "gostos de ti", existe um pequeno monstro que se chama insegurança.
 E ele gosta de se infiltrar na tua cabeça e recusasse a sair de lá. Acho que nunca conheci ninguém que se visse livre dele, acho que, de facto, nunca me vou sentir livre dele. Já aguento com a sua presença há 8 anos, ou pelo menos quando me apercebi que era mesmo insegura e que se tornou um problema na minha vida.
Continuando, esse monstro é um verme horrível, porque te está sempre a deitar-te abaixo e a tentar matar-te aos poucos.
"Ele não gosta verdadeiramente de ti", "Olha para ti, és gorda", "Vais comer à frente deles e eles vão ficar a olhar para ti, a pensar no quão gorda és", "Vês aquelas pessoas a rirem-se? Devem estar a rir-se da tristeza que és"...
E isto nem é metade do que me diz. Se eu escrevesse tudo o que já me disse, seria do tamanho da biblía ou maior. Enfim, tenho de viver com ele. Mesmo que me doa, porque vai sempre doer, vai sempre fazer-me chorar, vai sempre matar a minha pessoa. Eu posso tentar matá-lo a ele, mas do que adianta, se ele já matou metade de mim?
Que saudades da ingenuidade infantil, já vai tão longe...
Até logo, 
                          Sofia


sábado, 8 de outubro de 2016

nascer do sol.

...
Se há uma coisa que não consigo compreender nesta sociedade é o facto de o nascer-do-sol ser tão pouco valorizado.
Encontro carradas de fotos do pôr-do-sol nas redes sociais com frases lamechas de músicas conhecidas, mas e o nascer-do-sol? Deve-se sentir renegado, coitadinho.
Eu compreendo que vejam um grande significado quando o sol se põem. Aliás, é o fim do dia, de mais um outro que vivemos na nossa vida. O fim de umas memórias temporárias de 24h ou de memórias para todo o sempre. O fim de um dia feliz, o fim de um dia trágico... O fim de algo é bastante profundo, mesmo que seja o fim de um mísero dia.
Mas e o começo de algo? Não é igualmente profundo, igualmente importante? 
O nascer-do-sol simboliza o começo do dia, uma chance de recomeçares, de fazeres as escolhas certas hoje.
O começo é tão ingénuo, porque tu não sabes o que pode acontecer. Nesse dia que está apenas a começar, ele pode ter escondido dezenas de segredos novos, bons acontecimentos, maus acontecimentos, o teu fim, tanta coisa. O começo é cheio de surpresas. 
Ninguém dá valor ao começo, visto que o ser humano tem a mania de ficar agarrado ao fim. O que não é nada agradável, porque o fim de algo também acolhe muita tristeza. O começo acolhe, sem dúvida, muita felicidade, excitação, novas sensações ou sensações já velhas que gostamos de sentir (claro que depende do que propriamente está a começar).
Com isto tudo, quero fazer-vos entender que devíamos dar mais valor ao pôr-do-sol, não só por ser uma das coisas mais belas da natureza, mas pelo seu profundo significado.

Deixem o melancólico fim para lá.
Até à próxima,
                                      Sofia



quinta-feira, 6 de outubro de 2016

hi hey hello.


spooky 
Olá.
Bem-vindo ao meu espaço! Se és uma pessoa que tem nos seus genes o  famoso "erro 404: social life not found", estás à vontade para fazer parte da família, se não o tiveres, é na boa, podes passar cá o tempo também. 
Vamos começar, então, pela nossa introduçãozinha:

O meu nome é Sofia e tenho 16 anos. Vivo em Lisboa, estou em humanidades e a única coisa essencial que têm de saber sobre mim é que  uso preto. A não ser nos pijamas. Malditos pijamas.
E não, pessoal, eu não fui para humanidades por causa de matemática e não, não vou acabar a trabalhar no Mc.
Tenho um cabelo curto que em tempos já esteve azul, roxo, rosa e outras cores, e gosto de usar sapatos com sola enormíssima. Quero fazer uma data de tatuagens e viver como se fosse halloween todos os dias. 
Tenho uma paixão enorme pelo Tim Burton, adoro coisas lamechas e filmes de terror. O meu filme preferido é o "Estranho Mundo De Jack" e faço parte daqueles 5% que ainda ouve música emo.
Há alguma coisa no obscuro que me atrai e sou uma pessoa super sensível/chorona. Sou amiga do ambiente e não suporto ver pessoas a atirar lixo para o chão. Sou uma maníaca por música, aspirante a artista. 
Se me vires na rua estarei provavelmente presa nos meus pensamentos ou a observar os outros, não estou a ser fake deep, na verdade, é o que eu costumo fazer.

E foi esta a minha pequena bio para vocês.
Até à próxima,
                        Sofia